1983: Portugal à Queima-Roupa

1983: Portugal à Queima-Roupa

Observador

Narrado pela atriz Victoria Guerra e com banda sonora original dos Linda Martini, “1983: Portugal à queima-roupa” conta a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. No espaço de apenas três meses, um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente.

Issam Sartawi, um dos homens mais próximos de Yasser Arafat, líder histórico da Organização para a Libertação da Palestina, foi o primeiro a morrer. No dia 10 de abril, em pleno Congresso da Internacional Socialista, no Algarve, foi assassinado com um tiro na nuca no lobby do Hotel Montechoro, em Albufeira. O atirador saiu a passo do hotel, ainda de arma em punho e, apesar de toda a segurança montada no local, conseguiu desaparecer no meio da confusão. 

Três meses depois desta execução, reivindicada por um dos grupos mais temidos no Médio Oriente na segunda metade do século XX, um comando paramilitar arménio conseguiu não apenas entrar em Portugal mas tomar de assalto uma embaixada no centro de Lisboa — e fazer reféns. 

Foram atentados mortíferos e de extrema violência, num país que só estava habituado a ver o terrorismo ao longe, no estrangeiro e através da televisão. Que mostraram que Portugal não estava preparado para prevenir ou responder de forma eficaz a este tipo de ameaças externas, e, no final, obrigaram as autoridades a dar um passo que a maior parte dos países europeus já tinha dado há muito tempo: avançar para a criação dos serviços secretos.  

Narração: Victoria Guerra

Banda sonora: Linda Martini

Guião e entrevistas: Vasco Maldonado Correia

Sonoplastia e pós-produção áudio: Pedro Oliveira

Design gráfico: Miguel Feraso Cabral 

Edição: João Santos Duarte e Tânia Pereirinha

Coordenação: Miguel Pinheiro, Filomena Martins, Pedro Jorge Castro, Ricardo Conceição e Sara Antunes de Oliveira.

Categorias: Educação

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Chegou o momento da grande decisão. Mário Soares, que começou a corrida com sondagens que lhe davam 8% dos votos, conseguiu uma recuperação épica. Mas, na véspera da segunda volta das eleições presidenciais de 1986, continua a não confiar na vitória. Prepara dois discursos, um a assumir a derrota, outro a festejar a eleição. Freitas do Amaral, que conseguiu 46% dos votos na primeira volta e continua a ser recebido com banhos de multidão em todo o país, também está preparado para os dois cenários. Mas não sabe de uma coisa: há uma sondagem que lhe estão a esconder. Vai ser uma noite eleitoral tensa, cheia de avanços e recuos. No final, os dois candidatos vão ficar separados pela margem mais curta da História. 

"A Eleição Mais Louca de Sempre" é o novo Podcast Plus do Observador. É narrado por Gonçalo Waddington e tem banda sonora original de Samuel Úria. Pode ouvir semanalmente os episódios de "A eleição mais louca de sempre" na playlist própria do podcast na Apple Podcasts, Spotify, Youtube ou outras plataformas de podcast. Os assinantes standard e premium do Observador têm acesso exclusivo e antecipado a todos os episódios em observador.pt.

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